O Rei no Brasil (02)


Michael Jackson chegou ao Brasil pela segunda vez em 13 de Outubro de 1993, dando sequência aos shows de sua Dangerous Tour. Ele veio de Buenos Aires (Argentina) em um voo do Boeing 727 da Varig, que aterrissou no Aeroporto Internacional de Guarulhos (São Paulo).



Michael chegou acompanhado de alguns amigos e estava sendo aguardado no aeroporto por 1.500 pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar, sob um calor de 37 graus.



Ao ser recepcionado, algumas crianças lhe entregaram flores, sob os olhos dos fãs e da imprensa. Essas crianças eram William, Bruna e Juliana e o cantor mirim Júnior (da dupla Sandy e Júnior).

O vídeo


Um grupo de garotas conseguiu invadir a pista, mas foi contido pelos seguranças. O cantor percebeu e, protegido por um guarda-sol, chegou a uma distância de 50 metros do alambrado que separava os fãs da pista.

A visão do astro foi demais para a ansiedade da estudante Luciana Della Roveri, que escavou a terra para passar por baixo da cerca de arame. A fã ousada não andou mais de 50 metros, e foi contida pela guarda da INFRAERO.

"Eu queria tanto dizer pra ele que eu o adoro.Se conseguisse abraçá-lo, acho que desmaiaria", disse Luciana, enxugando as lágrimas na camiseta.

Em seguida, o Rei partiu em um furgão, rumo ao Hotel Sheraton Mofarrej, onde se hospedou em uma suíte presidencial. Leia aqui o depoimento de um dos funcionários do hotel Sheraton.

No Hotel Sheraton

A vigília dos fãs em frente ao hotel
Integrantes da equipe compraram, a pedido do artista, uma mini-barraca de camping, quatro lanternas com baterias, oito pôsteres com fotos de crianças que foram afixados nas paredes da suíte, balões e revólveres que atiram água.

''Milhares de tietes venderiam a alma para esfregar o chão da suíte presidencial do Hotel Sheraton Mofarrej no lugar da arrumadeira Gildete da Silva Santiago. No último dia 14, chamada para acabar com uma meleca de balas e refrigerantes espalhada no recinto, ela passava um pano úmido pela principal sala do apartamento 2201.

Concentrada na tarefa, Gildete, 42 anos, tomou o maior susto de sua vida. Era ele! Depois de uma visita curta e tumultuada à fábrica de brinquedos Estrela, Michael Jackson resolveu voltar mais cedo. Foi aí que deu de cara com a arrumadeira. “Fiquei com tremedeira e uma vontade louca de abraçá-lo”, lembra a funcionária, que recebeu do ídolo um sorriso de recordação. “Ele é uma gracinha, nem parece de verdade.”

Enquanto batalhões de admiradores mantinham um incansável plantão na porta do hotel, sonhando com um simples aceno da janela (um garoto mais ousado tentou invadir o prédio pela tubulação do ar e acabou preso no almoxarifado), os empregados do Mofarrej tiveram seus fugazes privilégios. Poucos dos 160 funcionários, é verdade, conseguiram ver o cantor de perto.

Durante seu cinco dias de permanência em SP, os seguranças montaram uma barreira intransponível na porta do elevador com acesso à suíte que ocupa todo o 22 andar. Lá, nos 750 metros quadrados, o equivalente a 14 quartos normais – são 2900 dólares a diária - Michael e as três crianças que o acompanham pelas viagens da turnê Dangerous bebiam refrigerantes, empanturravam-se de doces e brincavam dentro de uma pequena cabana de camping, que ele mesmo mandou comprar.

Por causa dessa distância, quem chegou perto do hóspede inacessível faz questão de exibir o troféu. O mordomo Pedro Biasa, 24 anos, circulava na semana passada com a foto tirada ao lado de Michael. “Levanta o moral aparecer com ele”, exultava o funcionário, um dos únicos a conseguir essa graça.

Se não quis posar para muitas pessoas, ao menos o cantor deixou vários souvenirs no hotel. Os objetos serão doados à Santa Casa de Misericórdia, que deve leiloá-los em breve. Ele esqueceu na suíte – ou jogou fora – uma camiseta e um pé de meia usado. Deixou também uma toalha de mesa em que rabiscou um rosto, escreveu Heal the World e assinou seu nome.

O pintor Salvador Dali tinha igualmente o costume de desenhar em toalhas de bares e restaurantes. Às vezes, a levava embora, às vezes, a deixava lá mesmo como forma de pagamento da conta. Michael Jackson presenteou a sua ao hotel, mas seus assessores acertaram as despesas na saída. Entre diárias e serviços de quarto, as setenta pessoas da sua comitiva desembolsaram mais de 100.000 dólares na caixa do hotel.


Na suíte ocupada pelo astro, já dormiram, entre outros, a cantora Tina Tuner e o ex presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev. Trata-se de um complexo com três suítes, duas salas, um escritório e uma cozinha. Ali, a diária mais barata gira em torno de 300 dólares. “Hospedar gente do nível de Michael Jackson ajuda a divulgar nossos serviços e a qualidade do apartamento presidencial”, considera Alan.

Essa propaganda teve um preço. As telefonistas do hotel quase ficaram loucas com o número de trotes. A cada minuto, eram feitas até seis chamadas de fãs que imaginavam ser possível falar com Michael Jackson. Muitos se identificavam com nomes de pessoas famosas.

“Xuxa” ligou incontáveis vezes. Assim como sua empresária "Marlene Mattos”. Um anunciou-se como assessor do presidente Itamar Franco. Outro imitou o vozeirão do prefeito Paulo Maluf. Claro que os truques não funcionaram. Os quatro ramais instalados no apartamento 2201 estavam bloqueados. Duas linhas diretas, uma delas para fax, foram instaladas na suíte.

A encarregada de telefonia Rose Santos, 33 anos, era uma da únicas pessoas com acesso ao número, de prefixo 253, que fazia soar o aparelho na cabeceira do cantor. Certa noite, a telefonista bilíngue não resistiu à tentação. Ligou para lá, dizendo ser uma fã. Conversaram durante 2 minutos. “Ele tem uma voz infantil”, conta Rose, que tremia ao telefone. “É supersimpático, perguntou minha idade e se eu iria ao show”.

Houve quem chegasse mais perto ainda. Na noite de sábado, véspera do último show na cidade, a lavanderia do hotel recebeu um lote de roupas da suíte presidencial. Para Vera Helena Pereira, 37 anos, uma das funcionárias do departamento, não havia dúvida da procedência daquelas sete camisetas, três pijamas, dois pares de meia e quatro cuecas. “É lógico que eram do Michael”, assegura. 


Certos hábitos do cantor decepcionaram quem esperava no mínimo uma bolha de isolamento dentro do quarto. Michael Jackson trouxe a São Paulo um cozinheiro particular, o italiano Sadhana Khalsa, mas não pediu nada de outro mundo no cardápio. Sua dieta básica era frango e batatas fritas, acompanhado de arroz japonês.

Como qualquer ser humano, na noite do dia 16 descuidou-se e trancou o quarto com a chave dentro. A supervisora de andares, Maria Ferreira de Oliveira, 46 anos, foi convocada para resolver o problema. 

Encontrou-o sem maquiagem e de cabelos presos. Vestia um singelo pijama azul-marinho, com estampa de bichinhos. “Fiquei trêmula, não sabia o que fazer, diz Maria, que lembra ter escutado um thank you pelo seu trabalho. ”Se eu falasse inglês, pediria um autógrafo naquela hora, lamenta-se. Fica para a próxima.''

(A matéria acima foi publicada na revista Veja em 1993)


No PlayCenter

Michael aproveitou a estadia em São Paulo para visitar o parque de diversões PlayCenter. Por volta das 14 horas, a administração do parque recebeu a informação de que ele viria e, após os acertos, quatro seguranças chegaram minutos antes, para verificar se estava tudo certo. Em poucos minutos, Michael chegou ao parque, acompanhado de quinze pessoas de sua equipe e mais três crianças.


Como a notícia havia vazado, muitos jornalistas e curiosos se aglomeraram na entrada principal do parque e eles tiveram que entrar pela entrada que ficava na Rua Rubens Meirelles, próxima a Montanha Encantada.

A direção do Playcenter convocou doze funcionários para acompanhar Michael e operar os equipamentos. O Enterprise foi o primeiro a ser escolhido por Michael, onde ele tirou o chapéu e os óculos pela primeira e única vez, durante a visita. Sempre falando pouco e com a voz baixa, ia escolhendo os brinquedos juntamente com as crianças que o acompanhavam.

O segundo foi o La Bamba, e na seqüência, a Casa dos Monstros, Ciclone, Tornado, Barca Viking, Trabant, Alpen Blitz, Gigantona, Labirinto, Montanha Encantada e Sombras Mágicas.

Segundo funcionários que o acompanharam, Michael Jackson foi bem discreto e educado, agradecendo ao operador cada vez que saía dos equipamentos, e demonstrou grande satisfação pela Montanha Encantada, atração da qual ele saiu aplaudindo.


Durante sua visita, ele pediu música dos Beatles e foi prontamente atendido. Depois, tocaram sua própria música, a pedido de uma das crianças.

Já próximo das 22:30 hs, antes de sair do parque, Michael pediu algumas das frutas do antigo stand de caramelados, que foram encaminhadas, no dia seguinte, ao hotel em que estava hospedado.


O Playcenter foi o primeiro grande parque de diversões de São Paulo, sendo inspirado nos parques das grandes cidades dos E.U.A. e da Europa. Situado em uma área de 85 mil m², o parque recebia cerca de 1,6 milhão de pessoas anualmente. O Playcenter encerrou suas atividades no dia 29 de julho de 2012 para uma reforma no parque.


O vídeo de Michael no PlayCenter



A história do acidente

O que era pra ser uma simples visita para compra de brinquedos por Michael Jackson na fábrica de brinquedos Estrela, no Parque Novo Mundo, Zona Norte, acabou com o atropelamento de quatro pessoas, causado pelo intenso tumulto em torno das vans da comitiva de Michael.

Perto das 20:30hs, Michael Jackson chegou ao portão da indústria em sua comitiva composta por três vans e escoltadas por uma viatura da ROTA. A equipe de segurança tinha tudo planejado para sua visita ao showroom da Estrela e posteriormente, realizar compras na loja exclusiva dos funcionários.

Mas ninguém esperava que a presença do cantor iria chamar tanta atenção, levando centenas de pessoas para a porta da fábrica. Isso fez com que Michael desistisse da visita. Depois que os carros entraram na fábrica, tamanha era a expectativa e o tumulto que se formou no portão que a comitiva decidiu abandonar o local.

Na saída, a confusão aumentou, com as pessoas querendo ver Michael de qualquer maneira, e os furgões foram cercados. Na estratégia de saída rápida, o furgão, para não colidir de frente com uma viatura da PM, acabou atropelando Marcio Alberto de Paula (15), que caiu sobre o capô da viatura da polícia. Ao jogar o veículo para o outro lado, o motorista atingiu sua irmã Renata Eliana de Paula (14) e dois jornalistas do SBT.

O repórter Carlos Cavalcanti e o cinegrafista André Copázio tiveram pancadas no ombro e joelho, respectivamente, e após serem medicados na Clínica Voluntários, foram liberados.

O vice-presidente da Estrela, Carlos Tilkian, atônito com os acontecimentos, lamentou que Michael Jackson tenha desistido da visita. Segundo ele, a diretoria da empresa tinha sido consultada às 18:30hs e preparou tudo, desde a renovação do estoque de brinquedos como a parte de segurança interna, pois naquele horário, 800 funcionários estavam trabalhando.

"É uma pena, estava tudo sob controle dentro da fábrica e nós nem sequer tivemos contato com ele, que entrou, viu a presença do público do lado de fora e foi embora", concluiu.

Michael teria 315 tipos de brinquedos à sua escolha que, segundo o diretor da fábrica, ele queria comprar para distribuir às crianças carentes.

A visita ao hospital

A garota Renata não sofreu nenhum ferimento grave, mas seu irmão, Márcio acabou quebrando a perna e teve que passar por uma cirurgia, no dia seguinte. Michael, então, decidiu visitar o garoto no hospital.


Márcio, hoje formado como jornalista, recorda: “Eu não tinha ideia. Ninguém me avisou. Eu não sabia que ele ia lá. Então, eu estava normal, assistindo à televisão, e ele abre a porta e entra. Eu não imaginava.”

Vendo o vídeo, o jornalista lembra que quase chorou no momento. “Foi uma emoção. Para mim, foi muito bacana. Foi uma atitude extremamente generosa da parte dele.”

A família inteira de Márcio acompanhou o encontro, que também teve seus momentos de portas fechadas. “Ele pediu para o pessoal sair do quarto. Aí, ele perguntou como é que tinha sido o acidente, falou que ele não queria que aquilo tivesse acontecido e pediu desculpas”, lembra.

Márcio ainda conta que não conseguiu falar nada. “Não pedi autógrafo, esqueci. Depois que a equipe saiu, ele tirou o óculos, ficou à vontade e brincou. Ele meio que deu uma dançada lá dentro do quarto, uma coisa assim. Ele ficou à vontade.”


Com Renata, irmã de Márcio
O ortopedista Fernando Miele da Ponte foi um dos médicos que receberam Michael no hospital. A delicadeza de Michael foi mais marcante que a aparência exótica.

“Uma pessoa supereducada. Ele me passou que era uma pessoa do Bem, mesmo. Deu autógrafos para todo mundo. Não discriminou quem era médico, quem não era, os auxiliares, as copeiras. Ele conversou com todo mundo naquele dia."

Para Márcio, a mais profunda recordação que ficará não é a da poderosa estrela da música. “Naquele momento de intimidade, o que deu para captar foi a fragilidade dele”, declara.

O vídeo com as imagens da visita e depoimentos



Comprando filmes

Após a visita ao garoto Márcio no Hospital, Michael comprou cerca de trinta filmes, entre os quais Perfume de Mulher, na locadora Black & White. A conta, de valor não revelado, ficou para ser entregue no hotel.

A paixão pelos uniformes

Segundo Odair Badoya (da DC-Set) Michael Jackson adorou o uniforme do 2o. Batalhão de Choque da PM. O uniforme é cinza com botas e bonés pretos. Consta que Michael se apaixonou pelo uniforme da ROCAM (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas), equipe do batalhão que escoltou Michael Jackson do aeroporto ao hotel. Lhe foi prometido um uniforme igual nas sua medidas: tamanho médio, número de sapato 42 e cintura 71 cm.






[Curiosidade] O estilista Michael Bush revelou que a braçadeira da ROCAM (Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas) de SP [Brasil] serviu de inspiração para que Michael criasse um adereço que ele usou na época do álbum HIStory.

Na primeira imagem, Michael fotografou com o quepe da policia {Brasil 1993]. Na segunda imagem, ele apareceu com a nova braçadeira durante uma conferência de imprensa em NY, para anunciar o MTV Award 1995.

A jaqueta esquecida no Brasil


Quando Michael Jackson esteve no Brasil em 1993, ele esqueceu uma jaqueta no carro de Marcelo José da Cunha - o motorista que transportou Michael durante a sua estadia em São Paulo.

''Só depois da partida de Michael é que me dei conta que ele tinha esquecido a jaqueta'', disse o motorista. A relíquia hoje vive com o cover brasileiro Rodrigo Teaser, que contou:

“Em 2009, encontrei pela internet a pessoa que tinha ficado com a roupa e ele estava negociando a venda com uma grande empresa. Eu insisti muito, até que ela se comoveu e me deu. Sem cobrar nada. Ela disse que acreditava que talvez essa jaqueta realmente tinha que ficar comigo, pela paixão que eu tenho pelo Michael.”




A operação envolvendo os equipamentos para o show

Os equipamentos para os show da Dangerous Tour no Brasil lotaram dois aviões, sem contar um terceiro avião destinado a transportar toda a equipe.

Tudo chegou à meia-noite de quarta feira no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, trazida por dois Antonov 124, de fabricação russa, o segundo maior avião de carga existente (o maior é o Antonov 225, dentro do qual cabe um Boeing 737).

O equipamento foi transportado na madrugada, em 28 carretas, até o Estádio do Morumbi. Segundo Luis Braga, responsável pela operação de descarregamento e transporte, foi seguramente o maior equipamento de show trazido ao Brasil, superando o de Paul Mccartney, trazido num Jumbo 747 e num DC-8, em Abril de 1990.

A operação demorou três horas, envolvendo 158 homens: 50 carregadores do aeroporto, 40 membros da produção de Michael, 10 fiscais de pista, 30 tripulantes (a maioria russos ou ucranianos) e os 28 motoristas.

A participação das crianças nos shows

A produção do show doou 100 ingressos de pista para a AME - entidade que atende crianças faveladas e menores de rua que vivem na Praça da Sé.

Também foram selecionados, na favela do Benfica, nove meninos que faltavam para preencher o elenco de vinte crianças que iriam participar dos shows de Michael Jackson no Brasil.

Crianças da Casa de Maria e da favela Benfica
As crianças do Orfanato Casa de Maria e os meninos da favela Benfica acompanharam Michael Jackson na canção Heal The Word, vestindo roupas típicas de vários países. Todas ensaiaram o número, antes do show.


A DC-Set chegou aos meninos da favela Benfica, localizada sob a ponte da Vila Maria, através da assistente social Sônia Boguzinskas. "Este convite foi o melhor presente que essas crianças poderiam ter ganho no "Dia das Crianças", diz Sônia.

Os shows no Morumbi

Os dois shows da Dangerous Tour foram realizados nos dias 15 e 17 no Estádio do Morumbi. Os ingressos foram esgotados. Cada show durou duas horas e vinte minutos e reuniram, juntos, mais de 200 mil pessoas. Os fãs ficaram estarrecidos com a superprodução, que contou com fogos de artifício, canhões de luz e laser, além de uma tela gigante de cristal líquido, uma novidade na época.












Um vídeo com grandes momentos do show


Outro vídeo com cenas raras 




Na imagem acima, a cantora mirim Sandy participou da canção, interpretando os sinais da linguagem surdo-mudo para o público. Aos 28 anos de idade, ela postou no Twitter: ''Um dos momentos em que eu mais tremi na base! Errei quase todos os sinais que eu estava fazendo... grande ídolo!''

Um grupo de fãs encontra com Michael nos bastidores
Com Brett Barnes

As garotas que subiram ao palco

* Eliane Santos - a secretária (21) foi a escolhida para subir ao palco, abraçar Michael e ganhar um beijo dele na face direita, durante a música She's Out Of y Life. Segundo Eliana, quando uma mulher da produção do espetáculo apontou para ela, falando com um segurança, ele nem acreditou:

"Foi um pouco antes de a música começar. Não sei porque ela me escolheu", disse ao final do show, ainda muito emocionada. ''Eu fiquei pertinho dele, Meu Deus, que cheiro bom ele tem. Foi tudo muito rápido e maravilhoso."

* Marlene de Almeida - a atendente de pizzaria (28) também viveu uma noite de Cinderela, durante o show de Michael - e ainda ''roubou'' seu lenço! Leia mais aqui

O Brasil na capa do álbum HIStory

Na página 17 do encarte do CD HIStory de MJ, tem a reprodução da capa do Caderno SP do Jornal da Tarde. publicada no dia 13 de Outubro de 1993. Na imagem, um garoto segura o jornal, imagem provavelmente flagrada por um dos fotógrafos de Michael.


Um executivo da Epic disse que Michael provavelmente gostou muito desta foto, e que fazia parte dos planos de colocar uma foto de cada lugar da Dangerous Tour. O título foi trocado, segundo ele, para ficar com uma linguagem internacional.


Lembranças da Dangerous Tour


Com a chegada da Dangerous Tour ao Brasil, a Pepsi, patrocinadora master da turnê, relançou o álbum Dangerous com um encarte novo. A edição promocional trouxe na capa o logotipo da turnê, um item raro e indispensável para fãs colecionadores.



























A equipe contratada para a montagem
do palco da Dangerous Tour



Fontes: 
MJBeats 
http://brasil93.zip.net 
http://www.mjforumforever.com 
http://pt.wikipedia.org 
http://www1.folha.uol.com.br 
http://www.new.divirta-se.uai.com.br 
http://itsallforlovebrasil.blogspot.com.br 
http://www.iaradocarmo.com.br 
http://neverland.ativoforum.com