O protesto contra a Sony (03)

Michael e o Rev. Al Sharpton no Harlem
Michael concedeu entrevista para Fox News em 07 de Julho de 2002

(Rita Cosby) Alguns fogos-de-artifício hoje... atualmente Tommy Mottola é o cabeça da Sony Corporation. Cantor multi-platina, Michael Jackson está lutando contra a Sony e Tommy Mottola. A Sony é naturalmente a maior gravadora de nome. 

Em um discurso e reunião hoje com o reverendo Al Sharpton no Harlem, Gloved Wonder afirmou que a indústria recordista é uma conspiração racista que conseguiu lucros às custas de artistas. Em particular, a minoria dos artistas.

O reverendo Al Sharpton formou recentemente uma coalizão para investigar se alguns artistas estão sendo financeiramente explorados. Diretamente depois do seu discurso, falei resumidamente com o Rei do Pop em uma rara entrevista televisionada. 

Rita Cosby: Michael, por que é importante para você estar aqui e o que você pensa sobre o auxílio do reverendo Sharpton?

Michael Jackson: Penso que é importante estar aqui, pois não estou lutando somente por mim - estou lutando por todos os artistas. Grandes artistas explorados, você sabe, negócios do entretenimento, bem como composição, como organização incrível, você sabe... O fato é que eles foram tomados pelo sistema. Os quebrou financeiramente totalmente, e isto têm que parar... a conspiração.

Rita: Você disse, lá fora, que sentiu que a Sony foi racista.

Michael: Eu não disse que a Sony foi racista, eu disse que Tommy Mottola é racista.

Rita: O cabeça da Sony....

Michael: Sim, Tommy Mottola.

Rita: Você sente que a indústria musical foi usada em conjunto para uma espécie de conspiração contra artistas negros... por que você pensa isso?

Michael: Porquê penso isso? Porque o dinheiro é a raiz da maldade.

Rita: Você também disse, lá fora, que acredita que a Sony e as gravadoras tomam o dinheiro de artistas negros... ela levou James Brown e alguns outros artistas ao fim de suas carreiras e estão sem dinheiro.

Michael: Sim.

Rita: Qual é a sua situação financeira?

Michael: Estou em uma situação financeira incrível. Já assinei a alguém um cheque de 500 milhões de dólares. Mas as boas notícias não vendem – se for algo negativo, isto é um rumor, isto é... quando se está falido! Eles não esperam que a pessoa diga algo bom que você saiba.

Rita: Bem, um dos seus sonhos é dirigir um filme...

Michael: Sim.

Rita: Quais são algumas outras coisas que você quer fazer na sua carreira?

Michael: Humm.. filmes... filmes. Criar filmes cinematográficos. Tenho um longa-metragem que sairá brevemente, que estou dirigindo. Você sabe, entretenimento.

Rita: O que você pensa sobre o reverendo Al Sharpton e porque o seu auxílio é tão importante agora, para você?

Michael: Ele é um orador incrível e ele é apoiado pelo público e ele entende maravilhosamente que precisamos de uma palavra de Paz. Uma voz para os mudos, você sabe... ele é... ele é o cara.

Rita: Uma outra pergunta rápida... somente porque você estava em Nova York... uma das frustrações de 9/11 foi o álbum de caridade... quais são seus pensamentos sobre 9/11 quando você estava aqui em Nova York?

Michael: Eu odiei. Eu odiaria se fosse em qualquer outro lugar.

O vídeo


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Fonte: http://steady-laughing.com