Depoimento de Kobe Bryant (01)


'Uma das coisas que Michael sempre me disse foi: Não tenha medo de ser diferente. Em outras palavras, quando você tem esse desejo, essa unidade, as pessoas vão tentar te puxar para longe disso, e puxá-lo mais perto da turma dos 'normais'. Ele dizia: 'Não há problema em ser obcecado com o que você quer fazer. Isso é perfeitamente normal. Não tenha medo de não desviar-se disso.'

Um dos livros que ele me deu que o ajudou a se comunicar comigo foi Jonathan Livingston Seagull, que falava sobre isso. Além de ser um gênio, ele era apenas uma pessoa genuinamente, verdadeiramente agradável. Ele havia me viciado em filmes que eu nunca iria assistir, normalmente. Filmes de Fred Astaire. Todos os antigos clássicos. Eu nunca, nunca havia assistido a esses.

Lembro-me de minha noiva e eu dizendo-lhe que iríamos nos casar, e ele simplesmente ficou muito animado, oferecendo até o rancho Neverland para realizar o nosso casamento, porque a privacidade seria um problema. Nós queríamos nos casar em uma igreja, então isso é o que acabamos fazendo. Mas ele fez a oferta. Ele era apenas uma pessoa genuinamente boa, excepcionalmente brilhante e talentosa.'

Kobe Bryant (jogador de basquete do Los Angeles Lakers)

NOTA DO BLOG: o livro que Michael deu de presente a  Kobe Bryant, 'Jonathan Livingston Seagul', de Richard Bach, é conhecido aqui no Brasil como Fernão Capelo Gaivota, e é uma belíssima estória que faz uma analogia entre o homem e a gaivota, no sentido de mostrar as dificuldades de superação dos limites, do encontro com a liberdade verdadeira, pautada no amor e na compreensão do outro.

Fonte: Time Special